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História da Arte Sacra

Pós-graduação em História da Arte Sacra pela Faculdade São Bento do Rio de janeiro (FSB-RJ).

Concluída em 2012 com a monografia:

Nos arcos do Mosteiro, o transbordar do Belo.

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Resumo

O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro corresponde a um dos mais belos exemplos de arquitetura religiosa desta cidade. E certamente um dos elementos que contribuem para a beleza desta obra, tanto para a Igreja, como para o claustro do Mosteiro, é o arco. De fato, ele constitui um importante e eficaz elemento construtivo, na medida em que o seu uso garante sustentar vãos bem maiores que os permitidos pelo antigo sistema de arquitrave grego, mas talvez seja muito simplista a hipótese de que a sua utilização se deve apenas a um qualidade técnico-funcional. Ao longo da história da humanidade o arco foi utilizado por civilizações antigas, como os etruscos, mas de fato, seu auge se deu com os Romanos que, para além de uma utilização mecanicista, lhe deram uma significação política e artística. Contudo, é possível crer numa outra significação anterior a todas estas. O arco não é o primeiro elemento, pois antes dele há um outro elemento mais primordial, o círculo. Este, desde a antiguidade, sempre esteve relacionado ao Sagrado e naturalmente o arco, metade do círculo, manifestará essa mesma expressão. A linguagem do arco é a beleza, mas se ele é belo, é possível pensar que ele assim o é porque manifesta uma outra beleza que lhe é anterior, o Belo Absoluto. De fato, o círculo representa o Divino; já o arco, metade do círculo, representa a manifestação de um Deus perfeito que se faz necessitar de algo que o complete: o homem.

Trabalho apresentado no Simpósio de Arte Sacra realizado no Colégio São Bento-RJ em 2010

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